Não estranhemos
sentir falta de forças para seguirmos as pegadas de Nosso Senhor. Ele próprio sentiu
a fragilidade da natureza humana a ponto de suplicar no Horto das Oliveiras:
“Meu Pai, se é possível, afastai de Mim este cálice!”. Entretanto, acrescentou
ato contínuo uma ressalva na qual revela sua disposição de levar ao extremo o
holocausto de Si mesmo: “Faça-se, todavia, a vossa vontade, e não a minha” (Mt
26, 39). Enviou-Lhe então o Pai um Anjo do Céu para confortá- Lo (cf. Lc 22,
43).
Portanto, quem se
sente impotente por si, recorra à ajuda da graça. Peça com humildade e
confiança, por intermédio d’Aquela que é o Refúgio dos Pecadores. Ela lhe obterá
forças para tornar efetiva a resolução de fazer sempre a vontade de Deus em
cada ato da vida diária.
Quem assim fizer o
holocausto de sua vida terá uma existência feliz nesta Terra, pois cumpriu com
sua missão de batizado, e, sobretudo, quando soar a hora da morte, seu Anjo da
Guarda intercederá por ele junto a Nossa Senhora: “Excelsa Rainha e Mãe, por
vossa misericórdia, este vosso filho combateu o bom combate, terminou sua carreira,
guardou a fé. Pedi agora a Nosso Senhor Jesus Cristo que o receba em sua
glória” (cf. II Tim 4, 7-8).
Revista Arautos do Evangelho - out. 2015
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