quinta-feira, 31 de maio de 2012

Confiança!

Quem passeia pelas encantadoras páginas do Livro da Confiança, escrito pelo Pe. Saint Laurent, impressionase com a demonstração lógica de que sempre estamos sendo conduzidos por Deus para o cumprimento da missão que d’Ele recebemos, por mais que as aparências enganosas procurem afirmar o contrário. Esta sublime verdade da Fé católica reflete-se de forma muito interessante na historieta abaixo, enviada por um leitor.
Três grandes aspirações
Na colina de um bosque se achavam três arbustos, crescendo em direção ao sol e conversando sobre seus sonhos e aspirações. O primeiro arbusto olhou para as estrelas e disse: “Eu sonho em ser um cofre para guardar tesouros: ouro, prata pedras preciosas.”
O segundo almejava ser uma poderosa embarcação, transportar reis e grandes personalidades através dos mares.
“Pois eu — disse o terceiro — desejo crescer e crescer, ser a mais retilínea e a mais alta de todas as árvores do bosque, de modo que todos quantos me vejam no alto desta colina pensem em Deus. Quero ser a maior árvore de todos os tempos e estar sempre na memória dos homens.”
Três amargas decepções
Ao longo de muitos anos, choveu, o sol brilhou e as três árvores cresceram. Um dia, três lenhadores subiram ao cume da colina. Olhando para a primeira delas, disse um deles: “Que árvore formosa esta!” E cortou-a para vender a madeira a um carpinteiro. A árvore ficou feliz, pois sabia que o carpinteiro podia convertê-la em um cofre de tesouros.
Outro lenhador analisou a segunda árvore e disse: “Esta árvore é muito forte, é perfeita para mim, vou vendê-la ao carpinteiro do porto.” E a segunda também ficou feliz, vendo que estava a caminho de transformar-se em uma poderosa embarcação.
A terceira, porém, entristeceu-se quando o último lenhador dela se aproximou, pois sabia que, se ele a cortasse, seu sonho nunca se tornaria realidade. A primeira árvore foi convertida em uma manjedoura e posta num estábulo onde o gado ia comer. Sentiu-se mal, pois era o contrário do que havia sonhado. A segunda foi transformada em uma insignificante embarcação, tão pequena que não podia navegar em alto mar. Triste fim de um sonho grandioso! A terceira foi serrada em pesadas pranchas e guardada num depósito.
Três realizações esplendorosas
Passaram-se os anos. Um dia abrigaram-se no estábulo um homem e uma mulher de sublime aspecto. Ela deu à luz um menino resplendente de formosura e o colocou na manjedoura feita da primeira árvore. Esta, então, rejubilou-se ao saber que estava contendo nada mais nada menos do que Jesus, o maior tesouro da História.
Anos depois, alguns pescadores navegavam na barca construída com a segunda árvore. De repente, desatou-se uma forte tempestade, pondo em perigo a vida dos navegantes. Mas um deles levantou-se e disse: “Acalma-te”, e a tormenta cessou imediatamente! Nesse momento a segunda árvore estremeceu de alegria, ao perceber que transportava o Rei dos Reis.
Algum tempo depois, numa triste sexta-feira, um homem de semblante divino tomou as pranchas da terceira árvore, carregou-as pelas ruas, enquanto pessoas perversas o insultavam, espancavam e lhe cuspiam. Deteve-se no alto de uma pequena colina, onde foi cravado nas pranchas e nelas morreu. Quando chegou o domingo, a árvore se deu conta de que, erguida no cimo da colina, esteve tão próxima de Deus como nunca, porque Jesus nela havia sido crucificado.
Moral da história
Mesmo quando tudo pareça contrariar tuas melhores esperanças, não te esqueças de que Deus tem um plano para ti. Põe n’Ele tua confiança. Recorda-te de que cada árvore viu superiormente realizada sua boa aspiração, embora de modo bem diferente do que imaginara.

domingo, 27 de maio de 2012

Primeira Jornada de Formação das Martinhas






As martinhas são jovens entre 8 a 15 anos, pertencentes às capelas da Paróquia de Nossa Senhora das Graças e que ajudam com muito zelo e carinho no serviço do cerimonial litúrgico. Este video mostrará como é sua preparação.
Clique no link abaixo:

http://www.arautos.org/tv/movie/show/*0e0GqFTThPIVGQm

quinta-feira, 10 de maio de 2012

A glória de João Ninguém

Pe Ignacio Montojo
Há poucos dias, encontrava-me rezando o Rosário numa igreja de São Paulo, quando, sem me dar conta, interrompi a oração para analisar um personagem que acabava de entrar.
Pobremente vestido, seu andar e seu rosto denotavam um homem maltratado pelos anos e por duros sofrimentos. Tudo nele indicava o que no mundo de hoje se chama um “fracassado na vida”, ou, em outros termos, um “João Ninguém”: sem dinheiro, sem saúde, sem prestígio, talvez sem amigos.
Tomado de compaixão pelo pobre homem, notei com alegria que, ao passar diante do Tabernáculo, dobrou ele um dos joelhos e fez pausadamente o sinal-da-cruz. Pensei com meus botões: “Pelo menos é batizado, tem fé, é um membro da Santa Igreja.”
E mal terminei essa cogitação, dei-me conta do paradoxo nela inserido: “Pelo menos...é batizado!!!”
Quando, certo dia, um sacerdote derramou água sobre a cabeça deste pobre João Ninguém e disse: “Eu te batizo, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”, algo de muito especial aconteceu na sua alma. As três divinas pessoas da Santíssima Trindade passaram a habitá-la. Tornou-se possível para ele crer nas verdades da Santa Igreja, esperar a recompensa demasiadamente grande do Céu e amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Viu-se ele transformado em filho adotivo do Rei do Universo e herdeiro de seu maravilhoso Reino. Ficou limpo da terrível culpa de nossos primeiros pais, o pecado original, e abriram-se para ele as portas do Céu.
Sim, por efeito do Batismo, todo João Ninguém é elevado a um nível que nem o governante mais poderoso, o gênio mais brilhante, o filósofo mais erudito poderiam alcançar por sua própria natureza e méritos.
E a pessoa não-batizada, em que situação está?
Imaginemos um lindo passarinho que, entretanto, nasceu aleijado e — coitadinho! — nunca levantou vôo. Andou pelos campos e quiçá até traçou um caminho reto... Mas se não voar, que será ele em relação às outras aves?
O infortúnio desse pássaro imaginário é semelhante ao do homem não-batizado. Tal como a ave incapaz de voar, ele tem sua finalidade truncada, ainda que levando uma vida direita. Pois não possui as asas da Fé, Esperança e Caridade para cumprir a finalidade de todo ser humano, isto é, “conhecer, amar e servir a Deus e mediante isto salvar sua alma”, conforme nos ensina Santo Inácio.
Mas, poderíamos pensar, o que fez esse João Ninguém para merecer tal glória? Não haveria outros que mereceriam mais? Esta é uma pergunta baseada exclusivamente nos critérios humanos. Ninguém recebe a graça do Batismo por merecimento próprio, mas sim pelos méritos infinitos de Jesus que nasceu de Maria Virgem, padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos e foi crucificado para nos redimir. Quando na Cruz Ele, “inclinando a cabeça, entregou o espírito” (Jo 19, 30), conquistou para João Ninguém e para a humanidade inteira essa graça incomensurável.
Após estas reflexões sobre a grandeza de todo “pobre” João Ninguém, tabernáculo da Santíssima Trindade, ofereci o resto do meu Rosário para agradecer o dom imenso do Batismo, não só a Nosso Senhor Jesus Cristo, mas também a Maria, sua Mãe Santíssima, pois Ela deu seu consentimento para que seu Filho Divino morresse por nós, e contribuiu com suas lágrimas para resgatar todos os João Ninguém que passam despercebidos diante dos “grandes” do mundo.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Os efeitos do Batismo

Sete maravilhosos efeitos do Batismo
O Sacramento do Batismo produz, naquele que o recebe, uma série de divinas maravilhas. Eis as principais:
1) Infunde a graça santificante, com o matiz especial de graça regenerativa, que é a própria do batizado, tornando-o capaz para a recepção dos demais Sacramentos.
2) Converte o batizado em templo vivo da Santíssima Trindade, pela divina inabitação em todas as almas em estado de graça.
3) Infunde o germe de todas as virtudes infusas e os dons do Espírito Santo.
4) Torna-o membro vivo de Jesus Cristo, como ramo da divina Videira (Jo 15, 5).
5) Imprime o caráter batismal, o qual o torna membro vivo do Corpo Místico de Jesus Cristo, que é a Igreja, e lhe dá uma participação real e verdadeira (embora incompleta) no sacerdócio de Jesus Cristo. Esta participação sacerdotal se aperfeiçoa com o caráter do Sacramento da Confirmação e se completa com o caráter do Sacramento da Ordem.
6) Apaga totalmente da alma o pecado original e todos os pecados atuais, antes cometidos; esses pecados não são apenas cobertos, mas apagados de fato, e de forma definitiva. Assim o definiu expressamente o Concílio de Trento (D n. 792).
7) Perdoa toda a pena devida pelos pecados, tanto a temporal como a eterna. De modo que se um pecador recebe o Batismo no momento da morte, entra imediatamente no Céu, sem passar pelo Purgatório. Foi o que ensinou o Concílio de Florença (D n. 696) e o de Trento definiu (D n. 792).
(ROYO MARÍN, OP, Pe. Antonio. Somos hijos de Dios. Madrid: BAC, 1977, p. 69-70).

sábado, 5 de maio de 2012

Igreja e o trabalho

Mais do que o lugar em que as almas dos fiéis são atraídas para o culto a Deus, a igreja é a forja na qual se tempera a vida espiritual de cada missionário, dourada pelos raios divinos da graça e enrubecida pelo sofrimento que faz sangrar a alma ou o corpo, nas grandes imolações e nos gloriosos triunfos da vida interior. 


No altar a imagem de Maria sorri aos aflitos e aos pecadores, ostentando-lhes seu Coração Imaculado, como promessa de perdão e de socorro. E assim são atraídas por uma devoção que é característica de nossa Fé, devoção que constitui em si mesma um modelo primoroso de delicadeza e de elevação moral.
Realmente, é na oração do templo, é na meditação, é no estudo, é no recolhimento da vida interior, que a Fé se firma e adquire aquele vigor, aquela extensão, aquela firmeza necessária para projetar seus princípios sobre os setores da atividade material e moral dos homens. É no templo, pois, com o auxílio da graça de Deus, que as almas se formam, que as inteligências se iluminam, que as vontades se temperam, e que o fruto do trabalho interior floresce em permanentes resoluções salutares. Em seguida, essas ideias acumuladas pela vida interior e tornadas ardentes pelo zelo, tendem a se difundir de modo benéfico sobre todas as criaturas.
E vem então o trabalho, que, posto ao serviço da contemplação e do estudo, é o canal pelo qual as maravilhas operadas por Deus nas almas se derramam em torrente benéfica sobre a humanidade.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

SÚPLICA OUSADA, PORTENTOSA RECOMPENSA


Capela Sagrado Coração de Jesus - Paróquia Nossa Senhora das Graças

Por ter muita fé, confiança e persistência, uma devota da Eucaristia obteve o que pedia. Exemplo para todos quantos querem ser ajudados. Haverá quem não o queira?

Paris, 31 de maio de 1725. Pelas ruas engalanadas do “Faubourg Saint-Antoine”, seguia majestosa a procissão do Santíssimo Sacramento.
A certa altura, um acontecimento inesperado quebrou a solenidade do augusto evento. Na porta de uma casa, uma mulher visivelmente extenuada por alguma enfermidade desvencilhou-se das amigas que a sustentavam de pé e tentou ajoelhar-se diante do Deus Sacramentado que passava.
O resultado foi desastroso: caindo ao chão, viu-se ela reduzida à humilhante situação de ficar apoiando-se nos joelhos e nas mãos.
Indiferente a tudo, porém, fixando a branca Hóstia consagrada, ela suplicava em alta voz: “Senhor! Se quiserdes, podeis curar-me!” Algumas pessoas compassivas fizeram menção de ajudá-la, mas ela, sem lhes dar atenção, insistia: “Senhor, sois o mesmo Jesus que restituiu a saúde a tantos enfermos, durante vossa vida terrena. Perdoai meus pecados e serei curada!”
Vendo passar o Santíssimo Sacramento, ela começou a avançar de rastos, como podia, e não cessava de gritar: “Jesus Cristo, curai-me!”
— Coitada, é uma louca — comentavam alguns.
— Está embriagada... — sentenciavam outros
De uma ou outra maneira, todos os circunstantes mostravam-se escandalizados por esse espetáculo de uma mulher arrastando-se assim por terra e gritando sem parar. E a pressionavam para que se retirasse.
Mas nada foi capaz de detê-la: “Deixai-me livre de seguir meu Deus!” — respondia aos que a interpelavam. E continuou a avançar, repetindo aos brados sua súplica: “Senhor, perdoai meus pecados, e serei curada!”
Quem era a heróica protagonista dessa dramática cena que nos faz recordar vivamente diversos episódios dos Santos Evangelhos?
Fé recompensada
Era uma mulher cuja fé foi posta à prova de forma admirável e recompensada com um maravilhoso prodígio que comove e serve de exemplo para todos quantos dele tomam conhecimento.
Chamava-se Ana, tinha 45 anos, era esposa do mestre-marceneiro Delafosse, senhora de vida exemplar e piedade edificante. Há duas décadas, sofria de uma hemorragia que foi se agravando a ponto de os médicos julgarem tão inútil quanto perigoso prosseguir o tratamento.
Nos últimos meses, seu esgotamento não lhe permitia mais caminhar nem sequer de muletas. As dores tornavam-lhe insuportável a permanência no leito, e precisava ser carregada para sentar-se numa poltrona. Esse seu lamentável estado era público e notório no “Faubourg Saint-Antoine” e em vários outros bairros de Paris.
Reduzida a esse extremo, ela tomou a resolução de recorrer diretamente a Nosso Senhor Jesus Cristo no dia em que a procissão do Santíssimo Sacramento passaria diante de sua casa. Chegada a hora, pediu para ser levada até a porta. Lá permaneceu à espera, sustentada por duas caridosas amigas.
Quando uma delas lhe disse: “Está chegando o Santíssimo Sacramento”, ela soltou-se de seus braços e tentou ajoelhar-se sozinha. Aí deu-se o comovente episódio narrado acima.
Persistência recompensada
Longe de se deixar abater pelos que a pressionavam para sair da procissão, Ana Delafosse sentiu-se de repente fortalecida e conseguiu pôr-se de pé. Então, gritou com voz mais forte ainda: “Senhor, concedei-me a graça de entrar na vossa igreja, e serei curada!” Isto dito, pediu àquelas que a amparavam para soltá-la, pois queria caminhar sozinha.
Estupefação geral! Todos a viram andar no meio da multidão. Sem socorro de ninguém, mas perdendo uma grande quantidade de sangue, ela continuou caminhando até a igreja paroquial de Santa Margarida, ponto terminal da procissão.
Diante da porta da igreja, Ana Delaffose intensificou suas preces: “Senhor! Não permitais que eu entre no lugar santo sem estar plenamente curada!”
Os circunstantes observavam com crescente respeito e admiração essa mulher tão sofredora, tão confiante e ousada em suas súplicas.
No exato momento em que transpôs o umbral do templo sagrado, ela sentiu secar-se a fonte da hemorragia. Sem ajuda de pessoa alguma — ora de pé, ora de joelhos — assistiu à longa Missa solene durante cerca de duas horas. Depois se aproximou do sacrário e ficou rezando mais algum tempo diante de Jesus Sacramentado.
Quando, por fim, retornou à sua casa — caminhando com toda normalidade, sem qualquer auxílio — foi acompanhada de uma grande multidão, que louvava a Deus por ter dado aos pobres mortais uma tão eloqüente prova de seu poder e de sua bondade.
Lá chegando, a feliz Ana não pôde conter um sorriso ao ver que estavam à porta alguns parentes, com uma poltrona, prontos a carregá-la para sua cama de enferma incurável... Não tendo presenciado o milagre, não conseguiam esconder seu espanto ao verem-na subir a escada e caminhar pela casa como se nunca houvesse estado doente.
Testemunhas insuspeitas
A notícia do prodígio espalhou-se por toda a cidade. Um dos primeiros a dele tomar conhecimento foi o Dr. Prouhet, cirurgião que dela havia tratado durante quinze anos seguidos. “Não acredito, a menos que eu mesmo a veja caminhando”, afirmou. E foi no mesmo dia verificar com seus próprios olhos. Vendo-o entrar na casa, sua ex-cliente levantou-se e foi ao seu encontro, dizendo:
— Meu caro Doutor, um médico muito mais poderoso do que vós acaba de me curar!
Dois ilustres contemporâneos deixaram registrados seus insuspeitos depoimentos.
O advogado Barbier anotou em suas memórias: “Tivemos em Paris, na procissão de Corpus Christi, um milagre tão autêntico que até eu vejo-me obrigado a nele crer, o que não é pouca coisa” (Diário de Barbier, tomo I, p. 119).
E o ímpio Voltaire, tendo testemunhado o fato, depôs favoravelmente na investigação promovida pela autoridade eclesiástica. Escreve ele, numa carta a Madame de Bernières: “O milagre do ‘Faubourg Saint-Antoine’ deu-me um pequeno verniz de devoção. Fui citado no decreto. Fui convidado para o Te Deum cantado em ação de graças pela cura da Sra. Delafosse”.

Fachada da Igreja de Santa Margarida, em Paris, onde Ana Delafosse
foi miraculosamente curada

Pronunciamento da autoridade eclesiástica
Tomando conhecimento do extraordinário acontecimento, o Arcebispo de Paris, Cardeal Noailles, promoveu logo um inquérito. As informações e depoimentos de sessenta testemunhas conduziram à constatação da inegável veracidade do fato: a Sra. Delafosse, sofrendo de uma moléstia que se agravava a cada dia, de tratamento já não só inútil mas até mesmo perigoso, ficou num instante inteiramente curada, a ponto de parecer ter gozado sempre de perfeita saúde.
Não havendo, pois, como pôr em dúvida esses fatos, o Cardeal-Arcebispo Noailles emitiu um decreto de reconhecimento do milagre. E determinou que todos os anos, no domingo da oitava da festa de Corpus Christi, se realizasse uma comemoração litúrgica na Igreja de Santa Margarida.
Emocionado, o experiente cirurgião não mais duvidou do milagre, após ver a mulher descer com ele a escada e acompanhá-lo até a porta de saída, movimentando-se com a agilidade de uma jovem saudável.